sábado, agosto 06, 2011

DEOLINDA FOLGADO INTEGRA CONSELHO CIENTÍFICO DA EICEL

Na sequência de importante contributo para o reconhecimento pela comunidade científica do valor do património mineiro do concelho de Rio Maior, após visita ao antigo Couto Mineiro do Espadanal, em Abril de 2006, integrada no Processo de Estudo e Salvaguarda do Património Mineiro Riomaiorense, coordenado pelo arquitecto Nuno Rocha, a Dra. Deolinda Maria da Ressurreição Folgado, aceitou recentemente convite da Direcção da EICEL para integrar o Conselho Científico desta Associação para a Defesa do Património Mineiro, Industrial e Arquitectónico.

A Dra. Deolinda Folgado é uma das mais relevantes investigadoras nacionais do património industrial e arquitectura industrial, sendo autora de inúmeros artigos e de textos integrados em obras colectivas nestas áreas de estudo. Doutorada em História, especialidade em Arte, Património e Restauro, pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, tem desenvolvido importante actividade profissional no antigo Instituto Português do Património Arquitectónico, actual IGESPAR.

No âmbito destas funções, a Dra. Deolinda Folgado foi autora do “Parecer sobre a Importância Patrimonial e Salvaguarda do Património Mineiro e Industrial, em Rio Maior”, emitido pelo IPPAR em 5 de Julho de 2006, no qual defendeu a Classificação da antiga fábrica de briquetes da Mina do Espadanal enquanto Património de Interesse Municipal e a definição de um programa de refuncionalização condigno com a história do local. E.

Nuno Rocha e Deolinda Folgado em visita à fábrica de briquetes da Mina do Espadanal em Abril de 2006.

In Região de Rio Maior nº1190, de 29 de Julho de 2011

1 comentário:

vitorcenturioalmeida disse...

No bairro mineiro de Santa Bárbara, mandado edificar pela Eicel, em Rio Maior, no casal serôdio residiram diversas famílias ocupando os seus doze fogos;
A família de Manuel de Almeida, vigilante, originários de Penamaôr, mina do Palão residiu no nr.5;
A família Corneta, originários de Penamacôr, residiu no nr. 1;
a família José Martins, do Alentejo, residiu no nr.2; a família Sacho, de Aljustrel, no nr.3; a família Soldado, originários de Pias, Alentejo no nr. 4; a família Manuel dos Cabos, originários de Almoster, Santarém, no nr. 6; a família Joaquim Simão, originários do Alentejo, no nr. 8;a família Abílio Apolinário, originários de Azambuja, no nr.10;
a família Teixeira, originários do Alentejo, no nr.11; a família Magno, originários do concelho de Alcobaça, no nr. 12.
Manuel de Almeida, num gesto clássico de solidariedade, fomentou a vinda de outras famílias de mineiros da mina de volfrâmio do Palão, Penamacôr.