terça-feira, dezembro 08, 2009

MINAS DO ESPADANAL APRESENTADAS NO XXIX ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE HISTÓRIA ECONÓMICA E SOCIAL.


























No passado dia 14 de Novembro, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, sob o enquadramento de um painel internacional dedicado às Memórias do Trabalho, composto por comunicações de investigadores de nacionalidade portuguesa, brasileira e francesa, a história e o património do período mineiro riomaiorense foram apresentados ao XXIX Encontro da Associação Portuguesa de História Económica e Social (APHES), subordinado ao tema: "Memória Social, Património e Identidades".

A comunicação, da autoria do arquitecto Nuno Alexandre Rocha, vice-presidente do Centro de Estudos Riomaiorenses (CER), com o título "Minas do Espadanal (Rio Maior) Memória, Património, Identidade", sintetizou o mais recente volume de conhecimento produzido na análise de documentação inédita, em desenvolvimento no âmbito de tese de mestrado inscrita no Instituto de História da Arte da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, e expôs os conceitos de intervenção patrimonial que vêem informando o processo de estudo e salvaguarda do património mineiro riomaiorense, suscitando interessante debate.

Este processo, amplamente divulgado nas páginas do jornal Região de Rio Maior desde 2006, e que permitiu assegurar, num difícil e prolongado diálogo com a Câmara Municipal de Rio Maior, a preservação da Fábrica de Briquetes da Mina do Espadanal, aponta soluções de futuro para a recuperação e reutilização faseada daquele conjunto edificado, nomeadamente, num primeiro momento, a instalação definitiva do núcleo museológico mineiro apresentado aos riomaiorenses, na sede do CER, no passado mês de Julho.

In Região de Rio Maior nº1103, de 27 de Novembro de 2009

domingo, julho 19, 2009

MEMÓRIAS DA COMUNIDADE MINEIRA RIOMAIORENSE. Nos 40 anos do encerramento da Mina do Espadanal.













Jornada comemorativa dos 40 anos do encerramento das Minas do Espadanal.

O Centro de Estudos Riomaiorenses levou a efeito no passado sábado, 11 de Julho, uma jornada comemorativa da passagem de 40 anos sobre o encerramento das Minas do Espadanal a qual começou na sua sede, sita no nº21 da Rua D. Afonso Henriques, com uma singela sessão que serviu para situar a efeméride e a constituição da Comissão de Antigos Funcionários da Empresa Industrial Carbonífera e Electrotécnica (EICEL), matéria de que se encarregou Nuno Rocha, vice-presidente do CER. No mesmo local está patente uma interessante exposição de fotografias da época de exploração das minas de lignite de Rio Maior - "algumas delas inéditas", sendo a mostra "um contributo para o enriquecimento da memória colectiva da população do concelho de Rio Maior", referiu o presidente do CER, João de Castro. A exposição, denominada "Memórias da Comunidade Mineira Riomaiorense" inclui alguns artefactos utilizados pelos mineiros.

Convidado de honra, Silvino Sequeira garantiria que enquanto ele for presidente da Câmara Municipal de Rio Maior o que resta das instalações da Mina do Espadanal "é intocável", tendo recordado que ainda há poucos anos a autarquia, como representante dos riomaiorenses havia assegurado a passagem das mesmas para a sua posse e que posteriormente prestou homenagem aos mineiros com uma estátua evocativa, na Avenida Mário Soares. Silvino acredita que lá para os anos vinte Rio maior voltará a ter caminho-de-ferro, agora uma moderna linha a ligar Caldas da Rainha a Rio Maior e Santarém.

De seguida dirigiram-se todos, a maioria a pé, para as antigas instalações das minas, para uma fotografia de grupo, incluindo o presidente da Câmara, que acabara de se inscrever como sócio do Centro de Estudos Riomaiorenses.

Depois, no restaurante "O Retiro do Cândido" decorreu um animado convívio entre os corpos sociais do CER e os antigos funcionários da EICEL como seus convidados. Albino Vivo, de Arrouquelas, que se associou graciosamente ao evento tocou acordeão e António Feliciano e Rui Andrade, da direcção do CER cantaram, acompanhados por muitos outros, "O Fado do Mineiro", melodia interpretada em 1945 por Alves Coelho, Filho, no âmbito da opereta "E o sonho foi realidade...", levada a cena em Rio Maior, trecho alusivo a essa importante comunidade que aqui se radicou.
De registar que nesse local existiu a taberna do Luís Romão, um dos muitos sítios onde os mineiros se juntavam pra confraternizar após regresso do trabalho. Este excelente convívio terminou com uma intervenção do presidente da Assembleia Geral do CER, Professor Doutor Laureano Santos.













Entretanto, tivemos ocasião de conversar com alguns antigos mineiros que nos manifestaram a sua comovida satisfação por verem as memórias da mina serem avivadas, para que toda a comunidade as interiorize como parte integrante da sua história: "É um dia inesquecível! A mina foi uma grande obra que se fundou em Rio Maior, trabalhei lá vários anos e tenho saudades desse tempo que acabou, por isso estou deveras emocionado", disse-nos Albino Aguiar.
Para o ex-mineiro António Severino Pereira "é bom reconhecerem que vale a pena preservar a memória das Minas do Espadanal. Gostei imenso desta cerimónia e da exposição", afirmou; e apontando para uma das fotos: "Eu trabalhei com aquela máquina!"
João Severino Inácio, mineiro logo aos 13 anos de idade, em 1946, também se declarou muito satisfeito "porque isto faz parte da história de Rio Maior e não há dúvida nenhuma que é muito interessante a iniciativa que estes senhores tiveram".
Júlio Martins Filipe foi outro dos antigos mineiros presentes. Começou a trabalhar a 3 de Junho de 1957, aos 18 anos: "Umas vezes andava cá fora, outra ía lá para baixo, conforme onde o trabalho apertasse mais", conta. "Aquilo eram trabalhos duros, tanto cá fora como lá dentro: empurrar as vagonetas, carregar o comboio, carregar aquele pó à pá... andávamos ali metidos numa nuvem!". Quanto à intocabilidade do património mineiro, embargou-se a voz ao Sr. Júlio e já não conseguiu dizer mais nada.
















MEMÓRIAS DA COMUNIDADE MINEIRA RIOMAIORENSE - Nuno Rocha situa constituição da Comissão de Antigos Funcionários da EICEL

Homenageamos hoje os homens e a sua capacidade de, pelo trabalho, reinventarem o futuro da comunidade na qual se inserem.
Durante 53 anos, entre 1916 e 1969 a história do período mineiro e da introdução na vila de Rio Maior dos paradigmas da sociedade industrial foi erguida por homens com a tenacidade de António Custódio dos Santos (descobridos legal da Mina do Espadanal), a capacidade de decisão de Ferreira Dias (Subsecretário de estado da Indústria que determina a construção da via-férrea Rio Maior - Vale de Santarém) ou a competência e valor humano do Engº Luís Falcão Mena (director-técnico da EICEL), mas elevou-se também, e sobretudo, do esforço anónimo de centenas de operários, na sua maioria trabalhando e vivendo em condições de extrema dificuldade.

Com efeito, em plena Segunda Guerra Mundial, o Couto Mineiro do Espadanal foi chamado pelo Estado Novo a cumprir uma função de reserva estratégica de combustível para a alimentação da indústria nacional e principalmente com o objectivo de assegurar a produção ininterrupta de electricidade na região de Lisboa.
O investimento do governo na lavra intensiva das lignites de Rio Maior resultou entre 1942 e 1945 num afluxo de cerca de 1.500 pessoas, entre operários admitidos à exploração mineira e respectivas famílias, a uma freguesia de Rio Maior que em 1940 contava com uma população de apenas 6.760 habitantes, provocando no imediato a ruptura da capacidade local de alojamento e assistência social.

Esta população emergente, que se fixa no pós-guerra com a construção da Fábrica de Briquetes, imprimiu o ritmo de um novo tempo à vila de Rio Maior.
A empresa concessionária e as entidades locais desenvolverão ao longo das décadas de 40, 50 e 60 um conjunto de medidas de integração e melhoramento das condições de vida da comunidade mineira, procurando resolver o problema da habitação com a edificação de novas áreas residenciais e dinamizando a actividade social, cultural e desportiva com a criação de estruturas associativas que terão um papel central na promoção de um período de intensa participação cívica dos riomaiorenses.

No plano cultural, o Grupo Cénico Zé P'reira, fundado em 1941, não será indiferente a esta nova realidade social, levando ao palco peças de inspiração mineira, das quais se destaca a opereta" E o sonho foi realidade..." apresentada em 1945 como uma apologia da vida dos mineiros.
Também a música terá o seu espaço no seio da comunidade mineira com o Grupo Coral e Orquestra folclórica do Círculo Cultural de Rio Maior, fundado em 1956, e que tem como primeiro regente o Maestro António Gavino, funcionário da EICEL.

No capítulo desportivo reside talvez uma das maiores glórias da vida associativa mineira, com a fundação em 1945 do Clube de Futebol "Os Mineiros" - colectividade determinante na promoção da prática desportiva local, que representa o concelho nos campeonatos regionais e nacionais, desenvolvendo em simultâneo uma intensa actividade cultural na sua sede. Na década de 70, após o encerramento da extracção mineira, o clube mudará de designação, dando origem ao actual União Desportiva de Rio Maior.

No plano social, a EICEL promove, através da acção meritória do seu director-técnico Engº Luís de Abreu Falcão Mena, a criação de um Centro de Assistência Infantil, em 1947, de uma Cooperativa de Pessoal da empresa, em 1948, (com a sua cantina aberta na Rua 5 de Outubro), de uma Escola para formação de operários, em 1956, (em adesão à Campanha nacional de Educação de adultos), e desenvolve a assistência na saúde em posto médico próprio, renovdo em 1962.

Este intenso movimento social é interrompido a 6 de Julho de 1969, com a suspensão da actividade das minas de lignite, tendo como objectivo a reconversão da lavra para alimentação de central termoeléctrica, que augurava um período de duas décadas de crescimento económico da vila de Rio Maior, cuja construção não se concretizará.

Um importante espólio documental e todo o equipamento móvel da exploração mineira, que presentemente procuramos recuperar, acabariam por se dispersar nas quatro décadas seguintes.
A recuperação da memória do período mineiro tem no trabalho académico de Ivan Costa, publicado no jornal Região de Rio Maior no final dos anos 90, um importante contributo.
O Processo de Estudo e Salvaguarda do Património Mineiro, com início em 2005, estabelece-se como tentativa de inverter o curso de décadas de alienação da memória e destruição de património, constituindo o ponto de partida de uma proposta cultural abrangente, materializada posteriormente na constituição do Centro de Estudos Riomaiorenses.
Sintetizando diferentes iniciativas desenvolvidas ao longo de 3 anos foi possível obter, em 2008, com a realizaão da I jornada do Património Mineiro, em co-organização com a Associação portuguesa para o Património Industrial, o reconhecimento geral da importância do legado da actividade mineira no nosso concelho e das suas potencialidades na qualificação da vivência urbana da cidade de Rio Maior.
Em face do risco de perda das derradeiras evidências deste período histórico decisivo apresentámos à Câmara municipal, em Outubro de 2008, uma proposta de classificação do Complexo Mineiro do Espadanal enquanto Património de Interesse Municipal, que se encontra em apreciação.

Não pretendemos, contudo, enunciar apenas a existência de um problema, de cuja resolução se fará, ou não, uma aposta decisiva na Identidade Local. É nosso objectivo contribuir para a definição de soluções, tendo presente que um projecto desta envergadura se cumprirá, necessariamente, em pequenos passos, seguros.
Assim, e no âmbito de extensa recolha documental em curso, disponibilizamos a partir de hoje, ao concelho de Rio Maior, e em permanência, o núcleo inicial de um futuro pólo museológico dedicado ao património mineiro. erguido com os parcos recursos de que dispomos, é o resultado da dedicação dos riomaiorenses à valorização de uma herança que nos é comum - a nossa memória colectiva.

Termino, relembrando a união dos riomaiorenses, em 1922, em defesa do projecto de exploração das lignites de Rio maior pela EICEL, em abaixo-assinado subscrito pela Câmara Municipal, todas as Juntas de Freguesia e mais de 200 cidadãos, enviado ao Ministério do Trabalho.
Quase nove décadas depois cabe aos riomaiorenses de hoje a produção de um novo compromisso colectivo que permita fazer perdurar o legado desses pioneiros sabendo, como eles, encontrar nas Minas do Espadanal um meio de valorização da nossa comunidade.

(Fotografias gentilmente cedidas pelo Jornal Região de Rio Maior).

In Região de Rio Maior nº1084, de 17 de Julho de 2009.

domingo, julho 05, 2009

MEMÓRIAS DA COMUNIDADE MINEIRA RIOMAIORENSE. JORNADA COMEMORATIVA DOS 40 ANOS DO ENCERRAMENTO DAS MINAS DO ESPADANAL.















O Centro de Estudos Riomaiorenses (CER), no âmbito do seu plano de actividades, organizará no próximo dia 11 de Julho (sábado) uma jornada dedicada à antiga comunidade mineira do concelho de Rio Maior, comemorando a efeméride da passagem de 40 anos sobre o encerramento das minas de lignite do Espadanal. Com efeito, no dia 6 de Julho de 1969 a actividade das minas foi suspensa com o objectivo de reconversão da lavra para alimentação de central termoeléctrica, cujos estudos, prolongados até ao final da década de 80, não se concretizaram.

A exploração das lignites no sítio do Espadanal registada em 1916 e concessionada à Empresa Industrial Carbonífera e Electrotécnica, Limitada (EICEL), desde 1920, constituiu a maior organização social do nosso concelho após o seu reconhecimento pelo Estado Novo como reserva energética nacional durante a Segunda Grande Guerra.

Em apenas três anos, de 1942 a 1945, a exploração intensiva destas minas resultou num aumento de 25% da população da freguesia de Rio Maior devido a um afluxo de cerca de 1500 pessoas, entre mineiros e familiares.
Esta população emergente que se fixou no pós-guerra com a viabilização da lavra mineira através da construção da Fábrica de Briquetes, introduziu uma profunda alteração no tecido social da nossa comunidade com repercussões até aos dias de hoje.

Passados 40 anos sobre a suspensão deste esforço industrial de gerações, entendeu o CER homenagear os antigos funcionários da EICEL reunindo-os numa Comissão, constituída no âmbito associativo, com o objectivo de fixar as suas memórias e promover o estudo e divulgação de um período decisivo da história de Rio Maior.

Contribuindo para a criação de um futuro núcleo museológico dedicado ao património mineiro local, inaugurar-se-á no âmbito do programa da jornada de 11 de Julho, uma exposição permanente de fotografias históricas de grande formato, com alguns exemplares inéditos, bem como de artefactos da actividade mineira, na sede do Centro de Estudos, sita na Rua D. Afonso Henriques, nº21, com abertura prevista para as 11h.

O CER convida a população de Rio Maior a estar presente nesta justa homenagem a uma comunidade que, com o seu trabalho, contribuiu decisivamente para o desenvolvimento económico, social e cultural do nosso concelho.

In Região de Rio Maior nº1082, de 3 de Julho de 2009.

sábado, junho 06, 2009

C.E.R. APRESENTOU-SE.

CENTRO DE ESTUDOS RIOMAIORENSES APRESENTOU-SE.

REGIÃO QUE NÃO CUIDE DA RECUPERAÇÃO E DA MANUTENÇÃO DO SEU PATRIMÓNIO HISTÓRICO E CULTURAL NÃO TEM GRANDE FUTURO.


















O Centro de Estudos Riomaiorenses (CER) realizou a sua sessão pública de apresentação no derradeiro sábado de Maio, dia 30. Foi no auditório dos Paços do Concelho cujo anfiteatro estava muito bem composto, apesar de ser fim-de-semana, o que pode muito bem atestar do interesse que esta associação para a Defesa do Património do Concelho de Rio Maior está a despertar.

O presidente da Câmara Municipal de Rio Maior, Silvino Sequeira, e a espaços a vereadora da Cultura Ana Cristina Silva, absorvida também nas iniciativas dessa tarde comemorativas do Dia da Criança, foram duas das ilustres presenças nesta sessão.

Também vimos, discreto entre a assistência, o jovem arquitecto que terá sido, porventura, quem despoletou as dinâmicas que levariam à constituição do Centro de Estudos Riomaiorenses: Nuno Rocha, vice-presidente da direcção.

Já na mesa de honra tomaram assento os presidentes eleitos dos primeiros órgãos sociais do CER: o Dr. João de Castro, da direcção; o Professor Doutor Alexandre Laureano Santos, da assembleia-geral e o Coronel Luís Faria Ribeiro, do conselho fiscal. Tinham a seu lado essa figura incontornável da historiografia portuguesa que é o Professor Doutor Veríssimo Serrão, orador convidado que ali havia de proferir a conferência "Rio Maior na História de Portugal" - e se Rio Maior tem História! Até "capital" do reino foi durante um mês e quatro dias, depreendemos nós da convicção de que por certo, em trinta e quatro ou trinta e cinco dias hão-se ter vindo aqui a despacho "secretários" de sua magestade, se é que não os trouxe logo consigo... e depois, nesses tempos de antanho havia o rei e os demais eram apenas súbditos: ele era de facto a "cabeça"... a capital. E se o rei cá esteve tanto tempo é porque havia um Paço! Adiante veremos isso.

Comecemos por deixar a apresentação do porquê do CER ao seu primeiro presidente, João de Castro, em discurso directo:

"É com grande honra e emoção que apresento, publicamente, porque para isso fui indigitado, o Centro de Estudos Riomaiorenses. Associação para a Defesa do Património. Tendo como matriz a Comissão para a Defesa do Património Cultural do Concelho de Rio Maior, formada com o objectivo de salvaguarda do património mineiro riomaiorense, o Centro de Estudos, associação sem fins lucrativos constituída no dia 29 de Outubro de 2008, rege-se pelos Estatutos, pelo Regulamento Interno, pelas deliberações da Assembleia-Geral, bem como pelas disposições aplicáveis do Código Civil e Legislação Complementar. O Centro de Estudos, constituído enquanto entidade congregadora de todos os riomaiorenses tem, como finalidade a valorização da cultura regional nas suas diferentes expressões materiais e intangíveis, em cooperação com os organismos autárquicos locais e com instituições nacionais e internacionais. Pretendemos a promoção de um compromisso geracional para a legação ao futuro das evidências de uma secular evolução histórica da comunidade riomaiorense. É nossa intenção e, decerto de todos os sócios, contrariar a existência efémera das instituições culturais riomaiorenses, erguendo com o contributo da comunidade local um pólo persistente de irradiação de Conhecimento. Temos como objectivo trabalhar em conjunto com todas as instituições autárquicas locais, Escolas, Movimento Associativo Concelhio, Ranchos Folclóricos, Bandas Filarmónicas e todas as organizações representativas de sectores da comunidade riomaiorense. Não deixaremos de aprofundar conhecimentos e procurar transmiti-los aos vindouros relativamente aos usos e costumes da região sendo imprescindível o contacto com as populações com as quais muito temos a aprender, tanto na zona norte serrana e montanhosa como na sul de planície a fazer lembrar os extensos campos ribatejanos. Não desejamos elitismos, porque o que não deve nem pode ser monopólio de uma elite, é a cultura; essa tem de reivindicar-se para a colectividade inteira. Houve quem dissesse um dia que as gerações dos homens são como as das folhas, passam umas e vêm outras. Está na nossa mão o desmentir o significado pessimista desta frase. Só figuram de folhas caídas, para uma geração, aquelas gerações anteriores cujo ideal de vida se concentrou egoisticamente em si e que não cuidaram de construir para o futuro pela resolução em bases largas, dos problemas que lhes estavam postos, numa elevada compreensão do seu significado humano. Uma região que não cuide da recuperação e da manutenção do seu Património histórico e cultural, é uma região sem grande futuro. Não nos esqueceremos do adágio popular, cada terra com o seu uso, cada roca com o seu fuso e, por certo, não deixará de despertar a curiosidade, no seu estudo, dos sócios e dos riomaiorenses em geral, as tradições populares no sentido expresso pelo saudoso professor José Leite de Vasconcelos. Como ele bem dizia, o folclore é um objecto de curiosidade para o povo, porque contém a sua obra. O Ribatejo tem grandes tradições culturais. Não esqueçamos que D. João V, foi buscar a Pernes alguns dos fundadores da Academia Real de História fundada em 1720 que foram os Padres António dos Reis e Luís Cardoso, naturais daquela vila. O exemplo de Lisboa não deixou de logo frutificar em Santarém. Nesta então vila floresceram algumas destas instituições – academias de Santarém – que tiveram títulos bem curiosos, como foram as dos «Singulares», e dos «Apolíneos», dos «Aventureiros», dos «Laureados» e da Academia Scalabitana. Encaradas no seu conjunto estas Academias desvendam aspectos fundamentais da cultura portuguesa do tempo. A existência destes centros de estudo e convívio permite defender que as correntes do pensamento nacional se fizeram sentir em muitas cidades e vilas, não sendo a irradiação do espírito apenas privilégio das pessoas cultas que viviam na órbita da capital. A mais valiosa no que respeita a estudos históricos, como V.ª Ex.ª Senhor Professor Veríssimo Serrão, assegura, foi a dos Aventureiros Scalabitanos, na qual foi primeiro presidente o Padre Luís Montês Matoso. Parafraseando Virgílio Arruda foi aquela Academia fundada por estudantes que ali se achavam de férias e nesse convívio queriam manifestar a sua aplicação às letras. Parece ter herdado parte do prestígio cultural da Academia Real da História, que então vivia horas decadentes. No ano seguinte, em 1746, teve aquela Academia por nome Scalabitana cujo labor revela uma produção de grande interesse cultural. Era este o largo movimento cultural em Santarém no século XVIII. Longe de atingir este desígnio porque apenas o fiz como relato histórico, Rio Maior e o seu concelho tem presentemente, ao contrário de há três dezenas de anos, uma população escolar considerável. Existe uma significativa presença de riomaiorenses a frequentar os diversos graus de ensino superior em universidades portuguesas e estrangeiras e uma notória massa crítica que poderá e deverá ser aproveitada para pensar em conjunto, democraticamente, no progresso de Rio Maior, pelo seu alindamento crescente e para uma melhor qualidade de vida com o aproveitamento invejável do seu posicionamento regional. Há que unir esforços e imprimir acção. A história e a cultura não podem ser esquecidas. Viva Rio Maior!"

Divulgados os objectivos gerais do CER, Alexandre Laureano Santos passou a apresentar o conferencista de "Rio Maior na História de Portugal", o emérito académico Professor Doutor Veríssimo Serrão, ribatejano, natural de Santarém, doutorado por diversas universidades por esse mundo fora e autor de mais de 400 obras. Uma subida honra, tanto mais que a conferência era "a actividade pública inaugural do nosso Centro de Estudos Riomaiorenses", sublinhou o eminente cardiologista e presidente da assembleia geral do CER, lembrando em largas pinceladas o extenso curriculum do orador.

RIO MAIOR NA HISTÓRIA DE PORTUGAL

Limitar-nos-emos, aqui, a sintetizar os factos mais significativos invocados por Veríssimo Serrão, sobre Rio Maior na História de Portugal.

- Rio Maior a partir do Século XVIII (anos 1700) passa a ser um ponto importante das ligações entre o Norte e o Sul.

- Quando Rio Maior chegou a sede de concelho em 1836 já há muito que o merecia. Influenciavam a sua vida o Mosteiro de Alcobaça que aqui buscava minérios; a Ordem de Aviz que se prolongava até às Alcobertas e tinha o castelo de Alcanede e a Ordem de Cristo que possuía muitos bens nestas terras.

-Além de Rio Maior existiam a Azambujeira, pequenas povoações com S. João da Ribeira ou Ribeira de S. João e mais acima Turquel.

- Em 1167 há salinas em Rio Maior.

- No século XIII Rio Maior era uma terra apetecida pelas suas riquezas naturais. Em 7 de Abril de 1250 o Mosteiro de Alcobaça faz uma doação a D. Estêvão Joanes, chanceler de Afonso III, de casas, vinhas, herdades, fornos e moinhos em Rivolo Major (Rio Maior), termos de Santarém.

- Em 1342 existia em Rio Maior a Igreja de S. João. Nesse ano, por indicação do bispo de Lisboa, Vasco Moniz, bispo de Lamego, veio a Rio Maior baptizar as crianças que estavam por baptizar.

- Em 1362, D. Pedro I manda entregar a sua terra de Rio Maior, no almoxarifado de santarém, a um Estêvão Lobo, seu vassalo.

- 1379 - D. Fernando I faz mercê a Gonçalo Vasques, pelos serviços prestados pelos pais à Coroa, de reguengos, casas, vinhas, moinhos, etc. e cobrança de coimas.

- O Conde Andeiro, morto em 1383 pelo Mestre de Aviz, em Lisboa, esteve para ser assassinado em Rio Maior em 1382 pelo uirmão da rainha D. Leonor Teles, era ainda o rei D. Fernando I, vivo. E o conde saíra desarmado, levando apenas uma tocha na mão, do Paço... em Rio Maior.

- Havia um Paço em Rio Maior. A corte esteve em Rio Maior entre 4 de Novembro e 8 de Dezembro de 1382; há documentos régios assinados aqui - eram os Paços de Rui Garcia do Casal.

Mas há mais.

" A história de Rio Maior é muito antiga, o que é preciso é fazê-la. Os jovens, uns que estudem a pré-história, outros os primeiros reinados... Façam uma revista anual com os artigos sobre a história e o papel de Rio Maior. Podem contar comigo. Têm a minha biblioteca em Santarém, vão lá ter, trabalham comigo, vou-lhes dando uns temas que vale a pena aprofundar, para lançarem o Centro de Estudos Riomaiorenses", sugeriu o Professor Doutor Veríssimo Serrão.

Carlos Manuel in Região de Rio Maior nº1078, de 5 de Junho de 2009.

sábado, maio 23, 2009

RIO MAIOR NA HISTÓRIA DE PORTUGAL.

CONFERÊNCIA A PROFERIR PELO PROFESSOR DOUTOR JOAQUIM VERÍSSIMO SERRÃO, DIA 30 DE MAIO, NO AUDITÓRIO DOS PAÇOS DO CONCELHO.

O Centro de Estudos Riomaiorenses, associação para a Defesa do Património do Concelho de Rio Maior, prosseguindo os seus objectivos estatutários em cooperação com os organismos autárquicos locais, promoverá no próximo dia 30 de Maio, pelas 15h30, no auditório dos Paços do Concelho, a sua apresentação pública. Nesta sessão será orador convidado o Professor Doutor Joaquim Veríssimo Serrão que proferirá uma conferência subordinada ao tema: “Rio Maior na História de Portugal”.


Nascido em Santarém, o emérito académico, doutorado pelas Universidades de Toulouse, Coimbra e Lisboa, doutor honoris causa pelas Universidades de Montpellier e Madrid, exerceu as funções de reitor na Universidade de Lisboa e presidiu à Academia Portuguesa de História. Neste órgão cimeiro da cultura portuguesa, favoreceu com a sua acção o intercâmbio com numerosos países a nível mundial, tendo o seu prestígio contribuído para a dignificação nacional.


O distinto Professor, agraciado com várias condecorações nacionais e estrangeiras, sócio efectivo da Academia das Ciências de Lisboa, da Academia da Marinha e das Academias Nacionais da Venezuela, Argentina, Uruguai, Bolívia, Colômbia, Chile, Porto Rico e República Dominicana, bem como de outras instituições científicas nacionais e estrangeiras, possui uma obra escrita que ultrapassa já mais de 400 títulos.

A presença na cidade de Rio Maior de tão ilustre académico é extremamente honrosa para todos os riomaiorenses e amigos do nosso concelho e distingue a importância do tema da conferência a proferir com o inquestionável mérito científico do orador.

Integrada no programa da apresentação pública do Centro de Estudos Riomaiorenses terá lugar uma homenagem ao insigne convidado, que tanto tem prestigiado a Cultura Portuguesa.

in Região de Rio Maior nº1076, de 22 de Maio de 2009.

sábado, abril 04, 2009

CENTRO DE ESTUDOS RIOMAIORENSES APRESENTA INICIATIVAS À CÂMARA MUNICIPAL




















NA SUA PRIMEIRA REUNIÃO COM A CÂMARA MUNICIPAL
CENTRO DE ESTUDOS RIOMAIORENSES APRESENTA INICIATIVAS.
APRESENTAÇÃO PÚBLICA DO CER AGENDADA PARA 30 DE MAIO NO AUDITÓRIO DOS PAÇOS DO CONCELHO.

No passado dia 16 de Março teve lugar, nos Paços do Concelho, a primeira reunião entre o Centro de Estudos Riomaiorenses (CER) e a Câmara Municipal de Rio Maior, representada pelo seu presidente, Dr. Silvino Sequeira e a vereadora da cultura, Drª Ana Cristina Silva, que tinham consigo o Arqº Fernando Matias.
A recém criada associação para a defesa do património, representada pelos membros dos corpos sociais Dr. João de Castro, Prof. Dr. Alexandre Laureano Santos, Cor. Luís Faria Ribeiro, Arq. Nuno Alexandre Rocha, Dr. Rui Andrade e Prof. António Feliciano Jr. apresentou ao executivo municipal os seus objectivos estatutários e algumas propostas concretas de colaboração no âmbito do estudo, divulgação e recuperação do património concelhio.

Sessão de Apresentação Pública do CER agendada para o dia 30 de Maio no auditório da Assembleia Municipal.

A primeira iniciativa pública do CER pretende constituir-se enquanto acto inaugural de um processo de aproximação dos riomaiorenses aos temas da identidade local e simultaneamente acto de homenagem a um dos mais importantes contributos para o conhecimento da história e do património da região na qual se insere o concelho de Rio Maior – a obra do Professor Doutor Joaquim Veríssimo Serrão.

Na sequência do imediato acolhimento da iniciativa pela autarquia, os trabalhos da Sessão de Apresentação Pública do CER, agendada para o dia 30 de Maio (sábado) pelas 15h30, terão lugar no auditório dos Paços do Concelho. O programa, ainda em preparação, será oportunamente divulgado, prevendo-se a apresentação de palestra pelo Prof. Dr. Veríssimo Serrão, subordinada ao tema “Rio Maior na História de Portugal”.

CER apresenta à Câmara Municipal projecto para Restauro de Fontanário localizado no Centro Histórico de Rio Maior.

Na sequência da realização de estudo técnico para o restauro do fontanário localizado na confluência das ruas João de Deus e David Manuel da Fonseca, no Centro Histórico de Rio Maior, pelo vice-presidente do CER, arquitecto Nuno Alexandre Rocha, foi apresentada à autarquia a disponibilidade da associação para promover os trabalhos de recuperação desta obra que se afirma entre as de maior valor artístico na cidade de Rio Maior.

Verificada a confluência de objectivos da proposta apresentada com o Plano de Reabilitação Urbana da zona antiga da cidade, em desenvolvimento, será o referido estudo integrado no processo em análise pela empresa Augusto Mateus & Associados para futura candidatura a financiamento.

in Região de Rio Maior nº1069, de 3 de Abril de 2009.

sábado, fevereiro 21, 2009

C.E.R. VAI CRIAR UMA BIBLIOTECA E CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO ABERTO À COMUNIDADE



















Fotografia: A Mesa da Assembleia-Geral do CER, no momento da leitura da Acta da Reunião de 10 de Janeiro pela Drª Isaura Morais.

ASSEMBLEIA-GERAL APROVA POR UNANIMIDADE E ACLAMAÇÃO O PLANO DE ACTIVIDADES DO CENTRO DE ESTUDOS RIOMAIORENSES

Realizou-se no passado dia 7 de Fevereiro a II Assembleia-Geral do Centro de Estudos Riomaiorenses (CER) – Associação para a Defesa do Património, cuja Ordem de Trabalhos teve como objectivo fundamental a análise e aprovação do Plano de Actividades para o ano de 2009.

O documento apresentado prevê, entre outras actividades, a criação de uma Biblioteca e Centro de Documentação aberto à comunidade e o lançamento de Inventário global do Património Histórico e Cultural do Concelho de Rio Maior, assente em grupos de trabalho formados no âmbito de núcleos temáticos e de freguesia.

Propõe-se a organização dos núcleos temáticos em quatro grandes áreas de estudo cuja dinamização dependerá da disponibilidade dos associados, a saber:

1. Património Cultural;
2. História e Cultura Regional;
3. Estudos Geográficos e Ordenamento do Território;
4. Ciências da Terra e Desenvolvimento Sustentável.

Também está prevista a criação a curto prazo de Grupo de Trabalho para o Estudo e Valorização do Património Mineiro Riomaiorense no âmbito do qual será dinamizada uma Comissão de antigos funcionários das Minas do Espadanal e respectivos familiares.

O CER dará início ainda em Fevereiro aos trabalhos de criação de núcleos representativos das Freguesias do Concelho.

O Plano de Actividades apresentado à discussão agenda para o primeiro semestre de 2009 a apresentação pública do Centro de Estudos Riomaiorenses em grande conferência proferida por figura de relevo no panorama da cultura portuguesa. Prosseguindo a colaboração estabelecida em 2008 com a secção de Minas da Associação Portuguesa de Património Industrial (APPI), realizar-se-á a II Jornada do Património Mineiro do Concelho de Rio Maior, com início no fim-de-semana de 4 e 5 de Julho, data em que se completam 40 anos desde o encerramento das Minas do Espadanal.

O Plano de actividades submetido a votação mereceu a aprovação por unanimidade e aclamação dos membros presentes em Assembleia-Geral.

Durante a tarde realizou-se a visita pelos associados às instalações da futura sede do CER localizadas na Rua D. Afonso Henriques, no Centro Histórico da cidade de Rio Maior.

No curto período de existência da estrutura associativa tem-se verificado uma assinalável adesão da comunidade riomaiorense ao projecto do CER, com a inscrição de várias dezenas de novos associados, abrindo-se assim amplas perspectivas de realização de um importante trabalho de recuperação da Memória Colectiva local.


in Região de Rio Maior nº1063, de 20 de Fevereiro de 2009

sexta-feira, janeiro 23, 2009

I ASSEMBLEIA-GERAL DO CENTRO DE ESTUDOS RIOMAIORENSES

Fotografia (da esquerda para a direita): Prof. António Feliciano Jr.; Prof. Dr. Alexandre Laureano Santos; Dr. Rui Andrade; Sr. José Pulquério; Coronel Luís Faria Ribeiro; Sr. Manuel Sequeira Nobre; Drª Isaura Morais; Arq. Nuno Rocha; Dr. Miguel Paulo; Drª Maria Júlia Figueiredo; Sr. João Verde da Costa; Dr. João de Castro; Drª Maria José Figueiredo.


Realizou-se no passado dia 10 a I Assembleia-Geral do Centro de Estudos Riomaiorenses (CER) – Associação para a Defesa do Património. No âmbito da ordem de trabalhos procedeu-se à eleição dos corpos sociais e à discussão de propostas para o Plano de Actividades a executar em 2009.

Reconhecida a necessidade de promoção de um projecto mobilizador de recuperação da Memória Colectiva, assegurando a transmissão ao futuro de um vasto legado que, na sua quase totalidade, permanece esquecido e em risco de descaracterização, mereceu análise a criação de núcleos de estudo temáticos e representativos de todas as freguesias do concelho de Rio Maior.

Os órgãos eleitos, na prossecução dos objectivos estatutários, deliberaram apresentar às entidades e colectividades concelhias o empenho no estabelecimento de estreita cooperação cívica tendo em vista o estudo e a valorização do Património Histórico e Cultural Riomaiorense.

Os corpos sociais do CER agora eleitos para o quadriénio 2009/2013, traduzindo as alterações aos órgãos nomeados no acto de constituição em Outubro de 2008, ficaram assim constituídos:

Direcção


Presidente:
Dr. João Pulquério Antunes de Castro. Funcionário Superior do Ministério da Justiça aposentado. Vice-provedor da Santa Casa da Misericórdia de Rio Maior.

Vice-Presidente:
Arq. Nuno Alexandre Dias Rocha. Arquitecto. Mestrando em Arte, Património e Teoria do Restauro.

Secretário:
Dr.ª Maria José Moura Figueiredo. Jurista. Técnica Superior da Freguesia de Rio Maior.

Tesoureiro:
Dr. Rui Manuel Fernandes de Andrade. Estagiário de Advocacia. Membro dos Corpos Sociais da Santa Casa da Misericórdia de Rio Maior.

Vogais:
Prof. António Machado Feliciano Jr. Professor do Ensino Secundário Aposentado. Director do Jornal Região de Rio Maior.

Sr. José da Silva Pulquério. Presidente da Câmara Municipal de Rio Maior de 1977 a 1980. Presidente da Assembleia Municipal de Rio Maior de 1980 a 1983.

Sr. Manuel Sequeira Nobre. Empresário. Presidente da Câmara Municipal de Rio Maior de 1980 a 1983.

Dr.ª Maria da Ascenção Adrião Duarte. Assessora para os Assuntos Europeus do Grupo Parlamentar do Partido Socialista à Assembleia da República. Membro da Assembleia Municipal de Rio Maior.

Dr. Miguel Félix Paulo. Licenciado em Direito. Vereador da Cultura da Câmara Municipal de Rio Maior no mandato de 1997 a 2001.

Mesa da Assembleia-Geral


Presidente:
Prof. Doutor Alexandre José Calisto Laureano Santos. Doutorado em Medicina. Ex-Director do Serviço de Cardiologia do Hospital de Santa Maria.

1º Secretário:
Dr.ª Maria Júlia Faria e Silva Antunes Figueiredo. Licenciada em Literatura e Línguas Estrangeiras. Membro da Assembleia Municipal de Rio Maior.

2º Secretário:
Dr.ª Isaura Maria Elias Crisóstomo Bernardino Morais. Licenciada em Gestão de Recursos Humanos. Presidente da Junta de Freguesia de Rio Maior.

Conselho Fiscal


Presidente:
Cor. Luís Severino Lage Faria Ribeiro. Coronel do Exército Português, especializado em Administração Militar, Reformado.

Secretário:
Sr. João Narciso Verde da Costa. Funcionário do antigo Instituto Geológico e Mineiro, Aposentado. Membro da Assembleia de Freguesia de Rio Maior.

Relator:
Dr. Nuno Leal Santos da Veiga Malta. Advogado. Secretário da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco de Rio Maior.

in Região de Rio Maior nº1058, de 16 de Janeiro de 2009