Hospital.
Existe n’esta villa um pequeno hospital, fundado em 1619, que, segundo consta de documentos antigos, era administrado pelo hospital da Misericórdia, de Santarém. Os moradores de rio Maior, pediram a D. José I, em 17 de Janeiro de 1759, a creação de uma irmandade da Misericórdia, para curar do edifício e do tratamento dos doentes pobres. O rei lh’o concedeu, por alvará de 18 de Abril do mesmo anno, com obrigação de prestar contas annuaes ao provedor da câmara de Santarém.
A construção primittiva d’este estabelecimento de caridade, era acanhada e em más condições hygienicas; mas, em 1870, por donativos de bemfeitores, foi reconstruído, e actualmente é um edifício próprio para o fim a que é destinado; podendo accomodar até 30 enfermos que d’elle necessitem, na sua passagem para as Caldas da Rainha, que é para o que elle desde o princípio se construiu. Para custear as despezas do hospital, deixou a Infanta D. Isabel Maria, filha de D. João VI, quando regente, e por alvará do anno de 1826, para a Misericórdia, os rendimentos das Irmandades do Menino Jesus, Nossa Senhora das dores, e S. Sebastião.
A construção primittiva d’este estabelecimento de caridade, era acanhada e em más condições hygienicas; mas, em 1870, por donativos de bemfeitores, foi reconstruído, e actualmente é um edifício próprio para o fim a que é destinado; podendo accomodar até 30 enfermos que d’elle necessitem, na sua passagem para as Caldas da Rainha, que é para o que elle desde o princípio se construiu. Para custear as despezas do hospital, deixou a Infanta D. Isabel Maria, filha de D. João VI, quando regente, e por alvará do anno de 1826, para a Misericórdia, os rendimentos das Irmandades do Menino Jesus, Nossa Senhora das dores, e S. Sebastião.
(Por princípio mantém-se a ortografia original dos documentos transcritos)
LEAL, Pinho, Portugal antigo e moderno, 1878
LEAL, Pinho, Portugal antigo e moderno, 1878
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