Condes de Rio Maior
O primeiro conde de rio maior (João Vicente de Saldanha Oliveira e Sousa Juzarte Figueira), foi feito pelo príncipe regente, depois D. João VI, em 8 de Janeiro de 1803. Era 16º morgado do vínculo de Oliveira, instituído em 1262.
2º - António de Saldanha d’Oliveira Juzarte Figueira e Sousa, 17º morgado de Oliveira, gentil-homem da câmara do rei D. João VI, grão-cruz das Ordens de S. Thiago e Conceição, commendador da de Christo, embaixador extraordinário ao Brasil, em 1823, commissário-real para acompanhar o Sr. D. Miguel I (quando ainda infante) em suas viagens, coronel do Regimento de Milícias dos Voluntários Reaes de Lisboa (por elle creado.) Nasceu a 16 de Novembro de 1776, e falleceu, em Vienna d’Austria, a 3 de Março de 1825. Tinha casado, em 16 de Novembro de 1806, com sua prima, D. Maria Leonor Ernestina de Carvalho Daun e Lorena, filha dos terceiros Marquezes de Pombal.
Foram seus filhos:
1º - D. Maria Francisca, nascida a 21 de Março de 1809.
2º - João, que foi 3º Conde.
3º D. Maria Amélia, nascida a 11 de Janeiro de 1815, casou em 25 de fevereiro de 1835, com Luiz Carlos d‘Abreu Bacellar Castello Branco, moço fidalgo, commendador da Ordem de Christo, deputado da extincta Junta do Tabaco.
4º - Nuno, nascido a 13 de Maio de 1822.
5º Luiz, nascido a 30 de Novembro de 1824 e fallecido a 12 de Novembro de 1852.
3º conde – João de Saldanha Oliveira Juzarte Figueira e Sousa, 18º morgado de Oliveira, par do reino em 1826, commendador da Ordem de Christo, alferes do regimento de cavallaria de lanceiros, e ajudante de campo do conde de Villa Flor.
Succedeu a seu pae, a 3 de Março de 1825. Nasceu a 18 de Setembro de 1811; casou a 22 de Setembro de 1835 com d. Isabel de Sousa, nascida a 12 de Julho de 1813, e era 1ª filha dos condes de Villa-Real.
Teve dois filhos:
1º - António, o conde actual.
2º - D. Thereza, nascida a 4 de Setembro de 1837.
4º Conde – António de Saldanha Oliveira Juzarte Figueira e Sousa, 19º morgado de Oliveira, nascido em 8 de julho de 1836, e feito conde em 13 de Agosto de 1853.
Reside no seu palácio do Largo da Annunciada, em Lisboa.
A Sr.ª Condessa de Rio Maior é uma das damas mais caritativas d’este reino. Sempre coadjuvada por seu digno esposo, é o anjo da caridade de todos os desvalidos; e se vê à frente de todas as instituições que tenham por fim o interesse dos pobres.
Tem fundado escolas catholicas, para os dois sexos, em differentes localidades.
Obteve do governo a concessão do mosteiro das carmelitas, da Rua Formosa (Lisboa) e alli fundou um asylo para cegas, que foi inaugurado em 16 de julho de 1878, com oito cegas, mas pode conter muito maior número.
Se a Sr.ª Condessa não tivesse praticado anteriormente tantas obras piedosas, que exaltam o seu illustre nome, bastava esta para revelar a immensa bondade do seu coração, e para ser tão respeitada no mundo, como hade ser premiada na Bemaventurança.
A nobreza da sua alma bemfaseja é muito superior à que herdou dos seus esclarecidos ascendentes.
(Por princípio mantém-se a ortografia original dos documentos transcritos)
O primeiro conde de rio maior (João Vicente de Saldanha Oliveira e Sousa Juzarte Figueira), foi feito pelo príncipe regente, depois D. João VI, em 8 de Janeiro de 1803. Era 16º morgado do vínculo de Oliveira, instituído em 1262.
2º - António de Saldanha d’Oliveira Juzarte Figueira e Sousa, 17º morgado de Oliveira, gentil-homem da câmara do rei D. João VI, grão-cruz das Ordens de S. Thiago e Conceição, commendador da de Christo, embaixador extraordinário ao Brasil, em 1823, commissário-real para acompanhar o Sr. D. Miguel I (quando ainda infante) em suas viagens, coronel do Regimento de Milícias dos Voluntários Reaes de Lisboa (por elle creado.) Nasceu a 16 de Novembro de 1776, e falleceu, em Vienna d’Austria, a 3 de Março de 1825. Tinha casado, em 16 de Novembro de 1806, com sua prima, D. Maria Leonor Ernestina de Carvalho Daun e Lorena, filha dos terceiros Marquezes de Pombal.
Foram seus filhos:
1º - D. Maria Francisca, nascida a 21 de Março de 1809.
2º - João, que foi 3º Conde.
3º D. Maria Amélia, nascida a 11 de Janeiro de 1815, casou em 25 de fevereiro de 1835, com Luiz Carlos d‘Abreu Bacellar Castello Branco, moço fidalgo, commendador da Ordem de Christo, deputado da extincta Junta do Tabaco.
4º - Nuno, nascido a 13 de Maio de 1822.
5º Luiz, nascido a 30 de Novembro de 1824 e fallecido a 12 de Novembro de 1852.
3º conde – João de Saldanha Oliveira Juzarte Figueira e Sousa, 18º morgado de Oliveira, par do reino em 1826, commendador da Ordem de Christo, alferes do regimento de cavallaria de lanceiros, e ajudante de campo do conde de Villa Flor.
Succedeu a seu pae, a 3 de Março de 1825. Nasceu a 18 de Setembro de 1811; casou a 22 de Setembro de 1835 com d. Isabel de Sousa, nascida a 12 de Julho de 1813, e era 1ª filha dos condes de Villa-Real.
Teve dois filhos:
1º - António, o conde actual.
2º - D. Thereza, nascida a 4 de Setembro de 1837.
4º Conde – António de Saldanha Oliveira Juzarte Figueira e Sousa, 19º morgado de Oliveira, nascido em 8 de julho de 1836, e feito conde em 13 de Agosto de 1853.
Reside no seu palácio do Largo da Annunciada, em Lisboa.
A Sr.ª Condessa de Rio Maior é uma das damas mais caritativas d’este reino. Sempre coadjuvada por seu digno esposo, é o anjo da caridade de todos os desvalidos; e se vê à frente de todas as instituições que tenham por fim o interesse dos pobres.
Tem fundado escolas catholicas, para os dois sexos, em differentes localidades.
Obteve do governo a concessão do mosteiro das carmelitas, da Rua Formosa (Lisboa) e alli fundou um asylo para cegas, que foi inaugurado em 16 de julho de 1878, com oito cegas, mas pode conter muito maior número.
Se a Sr.ª Condessa não tivesse praticado anteriormente tantas obras piedosas, que exaltam o seu illustre nome, bastava esta para revelar a immensa bondade do seu coração, e para ser tão respeitada no mundo, como hade ser premiada na Bemaventurança.
A nobreza da sua alma bemfaseja é muito superior à que herdou dos seus esclarecidos ascendentes.
(Por princípio mantém-se a ortografia original dos documentos transcritos)
LEAL, Pinho, Portugal antigo e moderno, 1878
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