sexta-feira, abril 09, 2010

Por terem utilizado a Mina do Espadanal como lixeira, CENTRO DE ESTUDOS RIOMAIORENSES INTERPELA CÂMARA MUNICIPAL



















Segundo relata o presidente da direcção do Centro de Estudos Riomaiorenses (CER), João Pulquério Antunes de Castro, "em reunião ordinária realizada no passado dia 26 de Março, a direcção do CER tomou conhecimento, por comunicação de vários associados, da deposição de resíduos, provenientes da recolha efectuada no projecto Limpar Portugal, no espaço urbano envolvente à antiga Fábrica de Briquetes da Mina do Espadanal.

Após visita ao local, por dirigentes desta Associação de Defesa do Património, foi possível confirmar a gravidade da situação, que constituiu não apenas um atentado ambiental em pleno espaço urbano, como também uma negligência em face do processo de defesa do património mineiro amplamente suportado pela comunidade riomaiorense ao longo dos últimos anos.

Considerando tratar-se de um espaço urbano de elevada sensibilidde histórica - o que aliás é reconhecido pelo executivo camarário no seu programa eleitoral, no qual se propõe lançar um plano de restauro faseado do complexo mineiro, com instalação de núcleo museológico e criação de espaço verde público - e tendo simultaneamente em conta a proximidade de escassas dezenas de metros a um dos Centros Escolares da cidade, a direcção do CER oficiou à Câmara Municipal de Rio Maior solicitando a remoção urgente dos resíduos depositados, bem como a limpeza de todo o espaço envolvente da Fábrica de Briquetes da Mina do Espadanal".

O Dr. João de Castro finaliza o seu relato reconhecendo que a presidente da Câmara Municipal, Isaura Morais, "assumiu a rápida resolução deste lamentável incidente, tendo os resíduos sido imediatamente removidos do local."

C.D.




















In Região de Rio Maior nº1122, de 9 de Abril de 2010

Sem comentários: