No passado dia 14 de Novembro, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, sob o enquadramento de um painel internacional dedicado às Memórias do Trabalho, composto por comunicações de investigadores de nacionalidade portuguesa, brasileira e francesa, a história e o património do período mineiro riomaiorense foram apresentados ao XXIX Encontro da Associação Portuguesa de História Económica e Social (APHES), subordinado ao tema: "Memória Social, Património e Identidades".
A comunicação, da autoria do arquitecto Nuno Alexandre Rocha, vice-presidente do Centro de Estudos Riomaiorenses (CER), com o título "Minas do Espadanal (Rio Maior) Memória, Património, Identidade", sintetizou o mais recente volume de conhecimento produzido na análise de documentação inédita, em desenvolvimento no âmbito de tese de mestrado inscrita no Instituto de História da Arte da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, e expôs os conceitos de intervenção patrimonial que vêem informando o processo de estudo e salvaguarda do património mineiro riomaiorense, suscitando interessante debate.
Este processo, amplamente divulgado nas páginas do jornal Região de Rio Maior desde 2006, e que permitiu assegurar, num difícil e prolongado diálogo com a Câmara Municipal de Rio Maior, a preservação da Fábrica de Briquetes da Mina do Espadanal, aponta soluções de futuro para a recuperação e reutilização faseada daquele conjunto edificado, nomeadamente, num primeiro momento, a instalação definitiva do núcleo museológico mineiro apresentado aos riomaiorenses, na sede do CER, no passado mês de Julho.
In Região de Rio Maior nº1103, de 27 de Novembro de 2009
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