domingo, julho 18, 2010

CENTRO DE ESTUDOS RIOMAIORENSES APRESENTA À CÂMARA MUNICIPAL DE RIO MAIOR PROJECTO INTERNACIONAL PARA RESTAURO E MUSEALIZAÇÃO DO PATRIMÓNIO MINEIRO.




















Em conversa com o nosso Director, e membro da Direcção do CER, António Feliciano Júnior, tomámos conhecimento da recente realização de reuniões para o estabelecimento de parceria entre esta Associação para a Defesa do Património, a Câmara Municipal de Rio Maior e o Instituto de História da Arte da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, tendo como objectivo a elaboração e implementação de projecto de restauro e musealização da Fábrica de Briquetes da Mina do Espadanal.

O Projecto que, segundo soubemos, deverá ser realizado sem encargos para o Município e tem, desde já, preparada candidatura a financiamento no âmbito da Lei do Mecenato, prevê o desenvolvimento de um quadro de parcerias internacionais inédito no concelho de Rio Maior, merecendo o apoio do órgão consultivo da UNESCO para o património industrial (Comité Internacional para a Conservação do Património Industrial, TICCIH), da Sociedade Espanhola para a Defesa do Património Geológico e Mineiro (SEDPGYM) e da Secção de Minas da Associação Portuguesa para o Património Industrial (APPI-GEOMIN).

É conhecido o vasto espólio mineiro reunido pelo CER, nos últimos anos, tendo como objectivo a criação de um museu mineiro, com a recolha de diversos maquinismos, centenas de fotografias e documentos históricos, bem como a recolha de património imaterial, através do envolvimento da antiga comunidade mineira em Comissão de Antigos Funcionários da EICEL, criada no seio desta associação.

Parecem assim estar reunidas as condições para o restauro e musealização da Fábrica de Briquetes da Mina do Espadanal, sustentado num projecto sólido, com fundamento no mais reconhecido plano científico internacional e no apoio dos riomaiorenses.A comunidade local aguardará, certamente com expectativa, a apresentação pública deste projecto, que surge como corolário natural e consequente de um Processo de Estudo e Salvaguarda do Património Mineiro amplamente noticiado, desde 2006, nas páginas do Região de Rio Maior, e que vem mobilizando de forma inédita o empenho dos riomaiorenses na preservação da sua Memória Colectiva.

In Região de Rio Maior nº1136, de 16 de Julho de 2010

1 comentário:

António Costa disse...

Estamos perante, de entre muitos outras, um factor de desenvolvimento integrado do nosso concelho, falta é uma visão e um planeamento estratégico de desenvolvimento integrado a longo e médio prazo, por parte do órgãos institucionais, a nível local, regional e nacional.
As potencialidades existem falta é visão, capacidade, rigor e competência aos responsáveis políticos.

Numa perspectiva de desenvolvimento integrado do território não se insere a construção de uma cimenteira.